A instalação é uma nova versão da instalação Genocídio do Yanomami: morte do Brasil (1989/ 2018), apresentada pela Cláudia Andujar no MASP em 1989. A projeção de aproximadamente 300 fotos, tiradas entre 1972 e 1984. era originalmente feita a partir de alguns retroprojetores e um sistema que fazia a sincronização com a trilha sonora, produzida pela Marlui Miranda. Um sistema super complexo para época.
A instalação foi apresentada no Instituto Moreira Salles de São Paulo na exposição Cláudia Andujar: a luta Yanomami. Em uma sala de 9m de largura por 12 metros de profundidade, a partir de técnicas de projeção mapeada, quatro projetores distribuem as imagens em 16 telas (3×1,3m cada) suspensas.
A reconstrução e o desenvolvimento do trabalho passou por quatro etapas junto a equipe do IMS: o entendimento do trabalho executado nos anos 80 (a partir de poucos registros); a reconstrução espacial e desenvolvimento de um projeto arquitetônico; a reconstrução da narrativa e a edição do vídeo; e o mapeamento das imagens.
A divulgação e reconhecimento dos Yanomami é cada vez mais urgente para a construção de um pais para todos e com um desenvolvimento sustentável.
Acreditamos que a relação política e artística é muito eficiente para discussão democrática.